05 de Março de 2025
Energia solar com baterias de armazenamento são grandes aliados do produtor rural.
Grandes produtores rurais brasileiros estão buscando ampliar e aliar economia, estabilidade energética, aumento da capacidade produtiva e menor dependência de combustíveis fósseis. Para isso, estão escolhendo a opção da energia solar fotovoltaica e implementando o sistema híbrido com um sistema de baterias e inversores capazes de armazenar essa energia.
O PIB do Agronegócio, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), apontou que em 2024 representou 22% do PIB do Brasil. Nesse cenário, a produção de energia solar acompanhou essa expansão e representatividade do agronegócio brasileiro e também saltou nas propriedades rurais nos últimos anos. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar), o número de unidades produtoras dessa energia passou de 54 mil em 2020 para 471 mil no final de 2024. Hoje, o meio rural representa quase 15% de toda a potência solar instalada no Brasil.

Diante desse potencial promissor, as baterias chegam no agro como importante aliada, dentre outros, para evitar as perdas e prejuízos financeiros causados pelos apagões e instabilidade energética nessas propriedades. A energia solar no campo supre a necessidade de importantes atividades, dentre elas, a irrigação das lavouras, climatização e iluminação das granjas, manutenção de câmaras frias, dentre outros.
Além disso, as baterias permitem a redução do consumo de diesel nessas propriedades, tendo em vista que a integração entre diesel, solar e armazenamento garantem um suprimento energético contínuo e eficiente.
Economia e melhoria da rentabilidade do negócio, muitas vezes, é o fator decisório para a opção pelos sistemas de armazenamento.